"O Governo português excluiu hoje receber oficialmente o Dalai Lama, líder espiritual budista e do Tibete no exílio, que se desloca a Lisboa na próxima semana.
«Oficialmente, Dalai Lama não é recebido por responsáveis do Governo português, como é óbvio», declarou aos jornalistas o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, à margem da reunião informal dos chefes das diplomacias dos 27, que hoje terminou em Viana do Castelo."
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"Onde vou quero ir sem uma agenda política, apenas com o meu sorriso", afirmou o Dalai Lama, deixando claro que a sua visita "é puramente espiritual". Mas em resposta às perguntas dos jornalistas lembrou a luta do povo tibetano pela autonomia da China: "Nós não procuramos a independência, procuramos uma autonomia genuína que foi prevista na constituição chinesa."
Afastado do Tibete desde 1959, Tenzin Gyatso considera-se mais um dos cerca de 150 mil tibetanos refugiados, que vão regressar ao seu país - "pelo menos a maioria" - quando estiverem reunidas todas as condições que permitam preservar a sua cultura e espiritualidade. "A verdadeira questão do Tibete não é só a do meu regresso, mas os direitos de seis milhões de tibetanos", acrescentou."